terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma mãe que não é mãe

 Texto tirado do site Juruá Online

"A psicóloga Cíntia Sampaio explicou durante entrevista à TV Juruá de Cruzeiro do Sul, as possibilidades que podem ter levado a técnica enfermagem, Ticiana Silva de Araújo, 27 anos, a matar o próprio filho logo após o parto.
A profissional avalia que a mulher ao ficar grávida pode ter comportamentos diferentes e sentir sensações variadas. “Muitas têm sentimento de alegria misturado com angustia, insegurança. Mas quando acontece de matar o bebê aí pode ser com intenção e premeditação, ou em decorrência de uma depressão pós-parto”, comentou.
 No caso de premeditação, Cíntia diz pode ocorrer quando se esconde a gravidez (como era o caso), por raiva, vingança, problemas no relacionamento conjugal, ou se existia mesmo uma rejeição à gravidez e ao nascimento da criança. Uma paternidade indesejada, ou seja, se não era daquele homem que a mulher deseja engravidar pode ser outra motivação para o cometimento da crueldade.
Até segunda-feira (29) Ticiana seguia internada na maternidade de Cruzeiro do Sul. Assim que tiver alta, ela vai prestar depoimento à polícia e a justiça decidirá se ela será enviada ao presídio.
A mulher deu entrada na Maternidade de Cruzeiro do Sul na última sexta-feira, depois de ser atendida no Hospital de Mâncio Lima. Os profissionais de saúde perceberam que ela tinha feito um parto. Ao ser questionada, a técnica em enfermagem acabou confessando que havia deixado o bebê numa sacola, dentro do guarda-roupa onde foi encontrada morta. Os exames realizados no IML apontaram morte por asfixia mecânica. Para a polícia, não resta dúvidas de que a mulher mantou o bebê."
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Na minha opinião essa pessoa não é mulher e muito menos pode ser considerada mãe. Se ela realmente quisesse esse filho, a mesma, não teria escondido a gravidez de toda sua família. E portanto a morte desse serzinho não teria ocorrido. 
Matar uma pessoa que tem capacidades para se defender já é crueldade, mas matar um bebê, uma criancinha que não tem a menor possibilidade de escapar da morte... é monstruoso! E mais ainda quando quem tira essa vida é a própria mãe.
Isso causa em mim e na maioria das pessoas o sentimento de revolta. E seria justo se essa mulher perdesse o que ela tem de mais precioso, a sua liberdade, e passasse uns bons anos ou até mesmo o resto da vida na cadeia. E se realmente for comprovado que ela tem problemas mentais ou que teve uma depressão pós parto, seja isso, tratado. 
O aborto em certas ocasiões é até aceitável, como: Consequência de um estupro, quando a mãe ou o próprio bebê correm risco de vida, e/ou a criança é um anencéfalo. Mas quando é feito por simples vaidade ou só para não ter o trabalho de criar um filho é inaceitável. É cruel e repugnante. 
Não sou  a favor do aborto, mas das condições para ser realizado e, mesmo assim, somente nas ocasiões citadas a cima. Quem tira a vida de um bebê, não merece ter a sua liberdade e, muito menos merece  continuar vivendo. 



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