São como os rios, percorrem grandes
distâncias, desviam-se, curvam-se, mas acabam encontrando-se, misturando as
suas águas...escuras ou claras.
Para os nós, seres humanos, é difícil
deixar as águas simplesmente correrem, e percorrerem os seus caminhos sem nada
fazer, sem poder interferir em nada. Desapegar de algo, de alguém que por muito
tempo foi o seu amigo, seu parceiro, seu irmão, seu médico...enfim, foi o seu
amor...é muito difícil.
Por dias, meses e anos, você espera o par
perfeito, quer dizer, alguém que você queira pra vida toda, e depara-se com a
impossibilidade de isso acontecer. Seu chão praticamente cai...você voa na dor,
navega no sofrimento...tenta ser forte, não pensar nisso, mas vem a vida, o
sentimentalismo e te joga no fundo do posso. Pior ainda, é quando você não tem
muita coisa para se entreter...aí é o fim do mundo.
A frieza muita das vezes te livra desse
sentimento, mas quando você não consegue ser fria(o) é torturante.
A vida prega tantas peças na gente, te
usa. Na verdade, eu acho que a vida não conseguiu ser totalmente feliz, e por
isso , não quer que sejamos, também...(risos). O tempo cura, creio que sim, mas
ele te faz sentir dores e viver sofrimentos enquanto de cura...é talvez seja
melhor. Mas enquanto você não é totalmente curado, só te resta( me resta)
chorar...rsrs.
Bem que eu poderia me transformar em um
encanto, como conta os folclores, virar um rio, uma cachoeira, uma
coruja...etc...
Um beijo, Taís Nascimento (:
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